sábado, 10 de maio de 2014


Quando eu morrer quero ir de Fal e de beretta
Chegar no inferno e dar um tiro no capeta
E o capeta vai gritar desesperado
Meu Deus do céu tira daqui esse soldado
Quando eu morrer eu tenho um último desejo
Ser enterrado numa pista de rastejo
E o coveiro tem que ser um bom guerreiro
Abrir a cova com um tiro de morteiro
Quando eu morrer quero ir de camuflado
De gorro limpo e coturno engraxado
Quando eu morrer quero espaço no caixão
Pra ir pagando canguru e flexão
E a mulher que por mim choraria
Irá cantar a canção da “Infantaria”.
 


Senti um dia no meu coração
Uma grande e forte emoção
De combater com o meu fuzil na mão
E lá em casa todos vão dizer
Sentimos muito orgulho de você.


Há muito tempo quando eu ainda sonhava
Uma voz veio me dizer
Você precisa fazer algo
Para que eu me orgulhe de você
Eu não sei o que estás pensando
E nem tão pouco quero saber
Eu só quero que me tragas
Uma caveira em forma de brevê
Mas não serve qualquer caveira
Essa parece religião
Mas só tem essa caveira
Homens de fibra e determinação.


Essa não, essa não minha língua ta no chão
Essa sim, essa sim com essa eu vou até o fim
É raça, é sangue, é fibra, moral
Moral e vibração
Ser de "Infantaria" não é moleza não.


Ok ok outra guerra não vai ter
Mas se tiver quero estar lá para combater
O meu amigo eu não to brincando não
Meu pelotão é o melhor do batalhão
Pra derrotar esse nosso pelotão
É preciso muito mais muito mais que um batalhão
Para derrotar essa nossa companhia 
É preciso muito mais muito mais que a infantaria.

domingo, 4 de maio de 2014


Mochila
Pesada
Para Fal
Granada
A noite
Escura
O frio
Intenso
O rosto
Camuflo
Não faço
Barulho
O gorro
E negro
O curso
Comandos
Comandos
Se comandos querem ser
Ouçam bem o que eu vou dizer
Ousar lutar querer vencer
Esse é o lema que a de ser
Quando o frio for intenso
Ou o calor for de rachar
Não se esqueça um só momento
Que o soldado nunca pode parar.


Olha a onça dele no chapéu
Olha que essa onça é o seu troféu
Olha que essa onça não é fácil de se ter
Se rala e se sofre pra valer
Eu quero essa onça, essa onça como eu quero
Eu quero essa onça toda em verde e amarelo
Onça pintada quem foi que te pintou
Foi um guerreiro louco, louco como eu sou
Onça pintada na terra ou no céu
Presas em meu peito serás o meu troféu.


O alarme tocou
A guarda foi acionada
Estão tentando invadir
A nossa esmeralda
São apenas mil
São apenas mil
Contra um guerreiro de selva do Brasil
Amanhecia
Amanhecia
Olhos atentos na zona de matar
Meu pelotão já está quase 3 dias
3 guerrilheiros iam embocar
E veio e veio
E veio o guerrilheiro mau
E foi e foi
Eu determino o seu final.

sábado, 3 de maio de 2014


A nossa Amazônia e ruim de invadir
Os guerras na selva vão se divertir
Porque lá no CIGS eu vou dizer como e que é
E tropa de elite você pode botas fé
Vou dar um conselho para uns amigos meus
Pra ser guerra na selva tem que ter fé em deus
Tem que ter moral
E um bom preparo
A selva quando cobra você paga muito caro
Limpe o seu fuzil
Amole seu facão
E nunca se esqueça da nossa oração..


Selva, selva, selva, selva
É lugar bom de se morar
Carapanã pra todo lado
E borrachudos a picar
Quem tem sede no caminho
Nunca pode guerrear
O soldado quer carinho
O melhor é desertar
Já passei por muitas pedras
Muito charco e lamaçal
Mas a nobre “engenharia”
É tropa operacional.



Ouça, ouça, ouça, agora
Ouça o que eu vou lhe dizer
Esse curso, esse curso
Eu dedico a você
Com amor e com carinho
A quem sempre me apoio
Agora eu vou dizer
Como é que eu estou
Estou ralando todo dia
E nunca mais vou me esquecer
Vou encontrar rosa Maria
E dar a ela o meu breve
Rever me neto a todo dia
Vovô o que o senhor fazia?
Netinho a gente corria
E não sabia a onde ia
Mas um belo dia
Todo equipadão
Vovô se lançou
Da porta do avião
Ai meu netinho como era bom
Se lançar lá do avião
Sentir a brisa lá de cima
E a terra de encontro ao chão
Vovô também quero
Quando eu crescer
Ter a minha boina
Meu bute e meu brevê
Mas vovô disse não
Lá tem muita ralação
Pulim de galo todo dia
Canguru e flexão.


Em resposta ao clamor do dever
Abandono meu lar meu amor
O convívio sagrado da prole
Repudiando o conforto e o prazer.
A distância, a saudade e a dor,
Me transformam em lobo feroz,
Rosto negro, olhar de rapina,
Braço armado que lança o terror.
Quando a luta cerrar os seus punhos
Exigindo o sangue do audaz
Quando o medo atingir o mais forte
Misturando o pavor com a morte
Vai erguer-se um guerreiro do chão
Destemido, treinado e leal
Vai buscar a vitória final
O silêncio das noites escuras
Nos garanten sigilo total,
O sabre rubro revela a bravura
Inerente ao guerreiro especial,
As batalhas de Dias Cardoso
Líder nato, imortal varonil
Fazem-nos orgulhosos soldados,
das Forças Especiais do Brasil.